Manhã de verde
Do quintal de casa
Um quadro, um horizonte
O verde impregnado
Na montanha, na floresta e no pasto
Aqui e ali uma casa, uma árvore, um pássaro
No céu matutino e claro
Capturado com os olhos vivos
Se tenho uma alma
Ela agora está em paz
Ouvindo a natureza em silêncio
Pulsando sua calma devagar
Espreitando a paisagem
Feita hoje só pra mim
Do quintal que murmura
Nas primeiras horas do dia
O deleite da visão fortalece
Aquele animal, aquele abrigo
Na limpidez que vigora
E irradiam estas pupilas
Do cosmo fragmentado
Ao mais profundo eu
A clorofila corre nas veias