TIRANDO AS MÁSCARAS
Quando os mortos saírem das valas
Fotos repousando num móvel das salas
Virão pedir a anistia a suas mentiras
Esqueça-se os momentos de ira
De sequer poderem velarem o caixão
Que levou o filho, a mãe, a avó, o irmão
Quando o sol fizer as lágrimas secarem
Fará as imagens na memória clarearem
Na sala restar por companhia a solidão
Surgirão no horário nobre da televisão
Com sorrisos, promessas e muito mais
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Retiradas as máscaras... todos iguais