À SOMBRA DOS DIAS

Isolado em meu silêncio,

Gritei!

Vide “redoma”, eu não pertenço,

Mas nesse “mundo” ora propenso,

“Ferimo-nos”, para curar-nos.

A paisagem da sacada é o “mundo”,

Meu “teatro”, minha “diversão”.

E se não vejo televisão,

Não vejo mortes.

Hoje, para o mundo, evidenciados...

Os empregados, os “serviçais”;

Os profissionais essenciais.

“Anjos” do asfalto,

“Fadas” ambulatoriais,

Os produtores rurais;

Pesquisadores e muito mais...

Os coloquemos no alto.

Esses dias sombrios

Mexendo nos brios

De muita gente,

Dias que quebram o “dente”

Do intransigente.

Ênio Azevedo

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 17/04/2020
Código do texto: T6919698
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