Melancolia LXXVII
Minha boca sente o sal
das lágrimas que escorrem do meu rosto.
Tua falta,
teu bater de asas
Todas as lembranças de nós.
Me corto as pétalas
por ti.
Meu beija-flor
Te escrevo saudade,
por toda eternidade dos meus versos.
Não escondo o meu querer.
Estou descansando no jardim
Regando as flores do meu peito.
Tua boca me parece perfeita
Teu nome,
o amor da minha vida inteira.
Exclamo no meu silêncio.
Peço a esmo
que pouse em mim.
Verso ao vento
em súplica de nós.