PRISIONEIRO DE SI MESMO...

E eis que faço do meu corpo

Prisão de minha alma,

Ela, que só se verá livre

No após de minha morte...

Mesmo presa em meu corpo,

À dou a chave da prisão,

O meu pensamento,

Ela sai e volta quando quer,

De meus devaneios, através

De sonhos acordados

E dos mesmos, dormidos...

Ela vasculha o meu passado,

O trás ao meu presente,

E o transporta ao meu futuro,

Se é que futuro de vida terei...

Assim vai nos acontecendo,

Meu corpo, prisão de minha alma,

Minha alma, prisioneira de meu corpo,

De acordo à vontade santa

Do nosso glorioso e único Deus...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 15/04/2020
Código do texto: T6917952
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.