PRISIONEIRO DE SI MESMO...
E eis que faço do meu corpo
Prisão de minha alma,
Ela, que só se verá livre
No após de minha morte...
Mesmo presa em meu corpo,
À dou a chave da prisão,
O meu pensamento,
Ela sai e volta quando quer,
De meus devaneios, através
De sonhos acordados
E dos mesmos, dormidos...
Ela vasculha o meu passado,
O trás ao meu presente,
E o transporta ao meu futuro,
Se é que futuro de vida terei...
Assim vai nos acontecendo,
Meu corpo, prisão de minha alma,
Minha alma, prisioneira de meu corpo,
De acordo à vontade santa
Do nosso glorioso e único Deus...