QUANDO ESCREVO
Pra quem escrevo, não sei!
O sentimento que imprimi,
Busca o alvo que mirei,
Embora acerte o colibri.
Para quem meu 'canto', encante
Escrita molhada de 'jasmim'
Um 'tiro' destino errante
Prazer que começa e termina em mim.
Não sei se agrado 'Marias'
Embora conquiste 'josés'
'Atiro' buscando alegrias
Às vezes, acerto meus pés.
Imagino chegar até vós
Poesias...Minhas mãos estendidas
Quando tu solidão, vira nós
Prêmio das ações pretendidas.
Ênio Azevedo