O Limite da mente
O Limite da mente
O limite do consciente é ténue,
E o espaço para o abismo é o deslizar de um dedo,
E na fracção de um segundo, terminam os segredos.
Não quero nem gritar por ajuda,
Cansado do lirismo e das boas palavras,
Das confusões e interpretações mal dadas,
Cansado da indiferença e sem temor,
Fico à espera que algo me leva,
E nem a cobardia que o mundo chama aos meus actos,
Me amedronta , nem isso muda os factos.
Nenúfar 2/10/2007