Devaneios
Adormeço em pensamentos
Sonhos confusos, abstratos
Ternos em sua essência
Melancólicos por serem irreais
Aqueço minha alma nesses devaneios
Que coexistem com minha realidade
Sinto-me vivo dentro dessas ilusões
Imortal como os deuses de outrora
Desperto ainda embriagado
Pela doce irrealidade notívaga
Meu vício, meu sublime ópio
Minha eterna e quimérica vida