Devaneios

Adormeço em pensamentos

Sonhos confusos, abstratos

Ternos em sua essência

Melancólicos por serem irreais

Aqueço minha alma nesses devaneios

Que coexistem com minha realidade

Sinto-me vivo dentro dessas ilusões

Imortal como os deuses de outrora

Desperto ainda embriagado

Pela doce irrealidade notívaga

Meu vício, meu sublime ópio

Minha eterna e quimérica vida

Cláudio Borba
Enviado por Cláudio Borba em 14/04/2020
Código do texto: T6917010
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