DELÍRIOS DE UM POETA
Fragmentos eclipsados
Estalidos onde as palavras
Não diferenciam trigo de pão
Aqui,onde tudo é acaso
Aqui,onde as circunstâncias
São vomitadas como se fossem
Uma sopa de legumes
Entre um gole e outro de vinho
Aqui,onde os delírios
Simulam o sonho
Me dou por satisfeito
Me bastam esses rabiscos
Acomodando o silêncio à realidade