Abraçando à Escuridão

Sorrateira, sem eira, nem beira, chego e fico a observá-la.

Ela dança, e balança,

se enlaça, e me abraça.

Sinto sua imensidão.

Velhas conhecidas,

nos tocamos, nos sentimos.

Já não à vejo, ja não me enxergo.

Só consigo sentir o pulsar forte do meu coração.

Rasgando a escuridão,

sinto-me como um vagalume a brilhar em meios as trevas...

Sinto, mas não sou, tampouco brilho.

Abraço a escuridão.

Jéssica Batista
Enviado por Jéssica Batista em 11/04/2020
Reeditado em 11/04/2020
Código do texto: T6913553
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