Imagem: Arte Auber Fioravante Jr.
CAMINHE COMIGO OU LEVA-ME CONTIGO
Marlene Constantino
Poesia dedicada ao meu pai
^A^¤Söl*®
Sinto-me impotente frente aos anjos,
por favor desfaça esse feitiço.
torna-me mais feliz, não me deixe chorar.
Por favor, torna-te humano
ou me faça anjo como tu...
Leva-me contigo,
em tuas asas eu quero adormecer
em teu céu eu quero sonhar.
Não me negues o teu amor, nem me negues te amar.
Não deixa essa lágrima rolar,
nem essa angústia apertar -me o peito.
Leva-me contigo para qualquer canto,
para qualquer nuvem
ou qualquer lugar visível aos olhos.
Nas alturas tu bem sabes
que invado as tuas ruas,
te busco nas mais dissimuladas linhas.
Não me peça para não o fazer,
nem para buscar-te nas estrelas
quando do frio que acomete minh'alma,
quando do choro convulsivo
nas terríveis lembranças.
Te sigo pai. Sigo-te sozinha no breu das horas.
Não me pergunte, não saberia
responder o porquê, assim como tu talvez
nem imagina ser o meu amado anjo,
que te carrego no fundo d’ alma.
também não sabe, quantas vezes
lembro o teu colo, ou pronuncio o teu nome.
O quanto te chamo, “ANJO”
caminhe comigo, ou leva-me contigo.
06/02/2009
CAMINHE COMIGO OU LEVA-ME CONTIGO
Marlene Constantino
Poesia dedicada ao meu pai
^A^¤Söl*®
Sinto-me impotente frente aos anjos,
por favor desfaça esse feitiço.
torna-me mais feliz, não me deixe chorar.
Por favor, torna-te humano
ou me faça anjo como tu...
Leva-me contigo,
em tuas asas eu quero adormecer
em teu céu eu quero sonhar.
Não me negues o teu amor, nem me negues te amar.
Não deixa essa lágrima rolar,
nem essa angústia apertar -me o peito.
Leva-me contigo para qualquer canto,
para qualquer nuvem
ou qualquer lugar visível aos olhos.
Nas alturas tu bem sabes
que invado as tuas ruas,
te busco nas mais dissimuladas linhas.
Não me peça para não o fazer,
nem para buscar-te nas estrelas
quando do frio que acomete minh'alma,
quando do choro convulsivo
nas terríveis lembranças.
Te sigo pai. Sigo-te sozinha no breu das horas.
Não me pergunte, não saberia
responder o porquê, assim como tu talvez
nem imagina ser o meu amado anjo,
que te carrego no fundo d’ alma.
também não sabe, quantas vezes
lembro o teu colo, ou pronuncio o teu nome.
O quanto te chamo, “ANJO”
caminhe comigo, ou leva-me contigo.
06/02/2009