DAMA À MARGEM DO SONHO

Naquele segundo

Eu a vi como uma flor

Me falando em segredo

Do seu cansaço

Da vida árdua e sem ilusão

Dama à margem do sonho

Desejando um punhal na sua carne

Desejando o sangue no lugar da cinza

Que enfeitas suas paredes.

JOAQUIM RICARDO
Enviado por JOAQUIM RICARDO em 12/10/2007
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