Vidas Reais e ou aparentes
Levando a vida que tem,
a terra soube cultivar.
Nascem as aparências,
sol e ar para todos.
Apenas o silêncio é companheiro absoluto.
Em busca da fortuna a ética é abandonada.
A chuva umedece a terra, produz o alimento de todos.
A natureza é nossa guardiã.
Rico, pobre, negro, branco, índios, mamelucos, todas as raças,
devemos preservar e respeitar toda graça.
Toda cultura é vida,
cantar o canto da verdade,
levar a vida sem vaidade.
A diferença de cada morada está na criação.
O amor é dom para dar e receber.
Desejando falar e sorrir para os justos,
sonhar com um olhar, sentir as mãos lisas na face.
Amor é receber um beijo voluntário.
O choro é comum aos bons de coração.
Olhar sempre para o belo, vida!
Caminhando entre flores, rosas e espinhos,
acolhendo também as nuvens negras.
Falar o quê? Apenas ouvir já seria uma dádiva divina.
Hoje o sonho às vezes entristece.
O giz branco ou de todas as cores escrevem pensamentos.
A dúvida sempre indaga.
Ainda há tempo para preencher com poesias.
De corpo e alma mergulha em sonhos.
Utopia é querer uma sociedade igual,
somos quadrados aos olhos daqueles sem luz.
O prepotente, iminente filho de outro prepotente.
O campo santo é a paz de todo ser.
Viva plenamente a vida!
Vida!...é poesia em movimento.