Um impulso de Vida
Eva toca o seio que lhe falta,
E sucumbe de dor exausta.
Com a mão trêmula espalmada,
Segura o peito que ainda lateja.
Solitária, olha-se condoída...
Com nós atados na garganta,
Pede aos anjos proteção,
Consolo, pílulas e anestésicos...
No claustro involuntário, mergulha,
Enquanto as pálpebras falseiam.
A cicatriz amarga lhe cala,
Enquanto o filho escala
Escarpas, cumes e montanhas.
A "quimio" a deixa insone, e, assim,
Namora as luzes da cidade ao longe.
Arranca de si forças e amor,
Pois é preciso ter amor pra dar.
Roga aos deuses um impulso de vida,
A cura do mal que a aflige.
A dor da alma transborda...
Num sopro... o instante se vai,
Apenas um sopro...
A mantém junto aos seus!
Poetisa: Izabella
Foto: Internet
Eva toca o seio que lhe falta,
E sucumbe de dor exausta.
Com a mão trêmula espalmada,
Segura o peito que ainda lateja.
Solitária, olha-se condoída...
Com nós atados na garganta,
Pede aos anjos proteção,
Consolo, pílulas e anestésicos...
No claustro involuntário, mergulha,
Enquanto as pálpebras falseiam.
A cicatriz amarga lhe cala,
Enquanto o filho escala
Escarpas, cumes e montanhas.
A "quimio" a deixa insone, e, assim,
Namora as luzes da cidade ao longe.
Arranca de si forças e amor,
Pois é preciso ter amor pra dar.
Roga aos deuses um impulso de vida,
A cura do mal que a aflige.
A dor da alma transborda...
Num sopro... o instante se vai,
Apenas um sopro...
A mantém junto aos seus!
Poetisa: Izabella
Foto: Internet