DESILUSÃO
Aos poucos cai, da noite, o escuro manto,
Trazendo ao meu ser a dor e o pranto
Da saudade.
E tento afastar toda lembrança
Do amor perdido e a desesperança
Me invade.
Sinto, a perfurar-me o coração,
A afiada lâmina da desilusão.
A lua cheia que surge, o céu estrelado,
Me fazem recordar o amor passado,
Que perdi.
E relembro momentos de um encanto,
Como uma doce melodia, um acalanto,
Que vivi.
E ainda me vem ferir o coração
A mesma lâmina da desilusão.
Eu fico a observar o firmamento,
Enlevado, por tão belo momento
E sonho.
No meu sonho, é como se outra vez
Vivesse o amor que um dia se desfez,
Medonho.
E aqui, me dilacera o coração
A cruel lâmina da desilusão.
Até que chega a madrugada, enfim,
E encontra o ser que inda restou de mim,
Em solidão.
Desperto do meu sonho, sem saber,
Por um instante, se te tornei a ver,
Ou não.
Do teu amor, só restam no meu coração
As cicatrizes da desilusão.
Bom dia, amigos.
Ótima quarta, Deus os abençoe. Bem-vindos à NOSSA página.
Obrigado, Jacó, pela excelente interação.
O sonho não me permite,
Saber se te esqueci...
Foste e me deixou triste,
Nem sei como não morri.
(Jacó Filho)
Obrigado, Hull, pela esplêndida interação.
Sei que lâmina terrível
te deixou a cicatriz,
mas pelo Deus do impossível,
voltarás a ser feliz.
(Hull de La Fuente)