Vulcões
O silêncio que habita em mim
Dá gritos ensurdecedores
Remenda as dores
E nunca chega ao fim.
Pobre de mim? Não!
Rica de mim!
Só os ricos de alma
Se perdem e se encontram
Se rasgam e se remendam
E disso se alimentam
Na turbulência da calma
Os vulcões internos implodem
Mas ninguém vê
Por quê?
As lavas escorrem
Viram poesia
Raia o dia
Quem lê?