Vulcões

O silêncio que habita em mim

Dá gritos ensurdecedores

Remenda as dores

E nunca chega ao fim.

Pobre de mim? Não!

Rica de mim!

Só os ricos de alma

Se perdem e se encontram

Se rasgam e se remendam

E disso se alimentam

Na turbulência da calma

Os vulcões internos implodem

Mas ninguém vê

Por quê?

As lavas escorrem

Viram poesia

Raia o dia

Quem lê?

Ane Rose
Enviado por Ane Rose em 06/04/2020
Código do texto: T6908865
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