NOSSO TEMPO
Um espirro
Se transforma em morte
Nada dissipa o medo
Dentro da noite
A angústia é sem limites
Saliva,tosse
O pulso sem pulsar
As ruas desertas
Os sonhos engasgados
Zapeando a memória
O mundo se enverga
Esquecido do azul
Pulverizadas as cabeças neoliberais
Com sua alma fria
Morrem os dias
E alguns dizem
Era melhor que esse mundo
Não tivesse nascido