BUCÓLICA

A lua soturna, por entre as montanhas

com capricho, despeja sobre o caramanchão

salpicos de luz ,onde a noite faz brilhar

Dos ramos da glicina, odores exalam

perfumando todo ar...

Sente-se a mudez da solidão ao longe

Quietude se faz lá no rincão

Vestígios de uma vida expectadora

Em reclusão, como prova de sua liberdade,

espia a paisagem o poeta monge.

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Lia Fátima
Enviado por Lia Fátima em 06/04/2020
Reeditado em 06/05/2020
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