Balança caixão
Balança caixão
Balança você
Dá um tapa na bunda
E vai se esconder
Da fila indiana
Fugia o último
E dado o tapa
Veloz se escapa
Para bem longe
Tal qual eremita
Esconde-se o monge
A vida pergunta
Onde é que se esconde?
Volte, se ajunta
Não fuja para sempre
Não desfaça a fila
Não desmonte a vila
É só brincadeira
Não faça besteira
Se deixe encontrar
Não suma de vez
A vida é escassa
A vida é aridez
Não aceite a mordaça
Mas tudo é em vão
Você balançou
A fila deixou
Balança caixão