EU E ESSAS DA VIDA
Eu e essas da vida,
Não tinhamos caminho a seguir,
Quando ousou o por vir,
Meter no meio da estrada
Uma placa sem nenhum nome
Bem onde cruza os destinos
Uma viela a direita,
Outra chamando a esquerda
Eu e a vida, sem rumo,
Sem prumo mas sem covardia
Sentamos a beira da rua
Como a rezar por uma voz
Uma ajuda, um auxílio;
Eu e a vida coxilamos,
Quando acordamos da ciesta,
Percebemos boquiabertos:
Construiram um viaduto.