EU E ESSAS DA VIDA

Eu e essas da vida,

Não tinhamos caminho a seguir,

Quando ousou o por vir,

Meter no meio da estrada

Uma placa sem nenhum nome

Bem onde cruza os destinos

Uma viela a direita,

Outra chamando a esquerda

Eu e a vida, sem rumo,

Sem prumo mas sem covardia

Sentamos a beira da rua

Como a rezar por uma voz

Uma ajuda, um auxílio;

Eu e a vida coxilamos,

Quando acordamos da ciesta,

Percebemos boquiabertos:

Construiram um viaduto.

Ita poeta
Enviado por Ita poeta em 05/04/2020
Reeditado em 05/04/2020
Código do texto: T6906952
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