DESPRETENSIOSO POEMA.
Que a poesia que habita em mim
Transborde em goles tintos
Apurado sabor em meu sorver
Destiladas, desprezadas e dispensadas
As possíveis impurezas do amargo sabor
Que o salutar sorriso brinde ao bem querer
Que a poesia que habita em mim
Reacenda vermelhas pontes
Dum coração meio seco de um merlot meia safra
Que do amor que habita em mim
Nasçam despretensiosas poesias
Na sabedoria da paz, com leveza e sem doer.
Elenice Bastos.