EM CALMA
Espero, não desespero,
nem desatino, menino.
Eu aguardo, a alma em calma,
vivo dos sonhos que pinto.
Serão, talvez, indistintos,
inúteis, quem sabe, a quem vê.
Não quero saber do por quê,
eu tenho a desenvoltura
da minha própria loucura,
cheia de risos, de cantos,
de maviosos quebrantos,
que me levam por caminhos
só de rosas perfumosas,
e ninhos de passarinhos.
Isso é tudo que eu quero,
por isso não desespero.
Inspirado no poema "Caminhante" de Deley
https://www.recantodasletras.com.br/poesiasdetristeza/6877108
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