Uma bela tarde
Quantas tardes numa só tarde
Alguma coisa talvez sucede em volta
Uma sombra estreita toca no tempo
O homem sentou-se num chão fraterno
Me ensinava aulas de uma solidão peculiar
Tudo perfeitamente fora de um rigor cronológico
Andei pelos túneis das noites clandestinas
Sob o céu constelado do meu país
Debaixo de alguns lençóis
Dobrais comigo as esquinas dos esperais
Numa noite há muitas noites
Num tom diferente de como há dias
E a natureza fecha os ollhos coloridos
Pela folha entreaberta da luz acesa
Debruçada no balcão azul
E eu nunca pensara antes que havia
Quantas tardes numa tarde só
Que os anos não trazen mais
Quantas tardes numa só tarde
Alguma coisa talvez sucede em volta
Uma sombra estreita toca no tempo
O homem sentou-se num chão fraterno
Me ensinava aulas de uma solidão peculiar
Tudo perfeitamente fora de um rigor cronológico
Andei pelos túneis das noites clandestinas
Sob o céu constelado do meu país
Debaixo de alguns lençóis
Dobrais comigo as esquinas dos esperais
Numa noite há muitas noites
Num tom diferente de como há dias
E a natureza fecha os ollhos coloridos
Pela folha entreaberta da luz acesa
Debruçada no balcão azul
E eu nunca pensara antes que havia
Quantas tardes numa tarde só
Que os anos não trazen mais