Fileiras

Muito embora eu me admire

De tudo quanto há de bom

As vezes me desconcerto

C'oas intrigas dessa vida

Ladrão que rouba ladrão

A gentileza esquecida

Lá num canto dentro d'alma.

Violência que não acalma

Tantas decepções encontradas no caminho

Vou vendo desilusões toda gente afligindo

E a esperança cada vez mais acanhada

No meio do torvelinho

Que leva essa gente algemada

Avançando em desalinho.

Em meio ao burburinho

Expressão desalentada

Faces voltadas ao chão

Não enxergam mais adiante

Entregues aos seus temores

Não veem mais solução

Sucumbem aos impostores...