Cidadãos como espécie humana

Almas como plumas aparecem no espaço

Vibrantes na fartura

Viajam na riqueza e na pobreza

Almas fúnebres da ganancia

Sem mágoa nem tristeza

Asteroides famintos de afronta

Cegos sem amor

Homens alimentando com o ócio da fartura

Vivendo como párton

Óvulos sem ovulação

Parasito ocular

Crendice das espécies

Passadio para os ricos

Serviçais da natureza, os pobres

Maligno pensar

Casta vivendo em calvário

Contraídos pelas façanhas

Pobreza abastecendo a Sanha

Sem tempo nem neurônios para pensar

Para debaixo da terra todos caminharão

Em andor de ouro ou papelão

Vestidos em tecidos nobres ou andrajo

A resposta está no silêncio do cortejo

O cidadão comum abana com as mãos a vontade de viver

O amor é a razão desse viver.

Jose Hilton Rosa
Enviado por Jose Hilton Rosa em 25/03/2020
Código do texto: T6896515
Classificação de conteúdo: seguro