Pandemia
Cruzando a grande muralha em um cavalo alado
Uma coroa sem rei reivindica seu reinado
Disseminando o medo nos quatro cantos da terra
Ergue a espada da morte produz cenários de guerra
Um inimigo invisível que cruzou os sete mares
Para devastar nações Instalar terror nos lares
Sabota apertos de mãos onde instala suas sementes
Que vai exilando irmãos num evento sem precedentes
Deixa no seu rastro a morte abriga a desconfiança
Torna cidades desertas boicotando a esperança
É pedra para tropeço e desequilíbrio total
Traindo o ser que o acolhe em simbiose fatal
Quem sabe seja um aviso que chega para orientar
E esta coroa sem rei que anda no mundo a vagar
Aponte a humanidade um rumo para seguir
De compaixão e coragem num tempo que há de vir
Chegou afastando os homens para unir as nações
Induzindo consciências a novas reflexões
Quisera que a despedida desta moléstia voraz
Promovesse à humanidade um novo ciclo de paz
Elson Lemos