Na palavra penso

O dia segue disperso
No caminho entre pausas
Vejo a solidão que me acalma
Perto do espaço entre raios
Que segue entre estrelas casuais
Deixando o rastro inerente à luz
Que escorre no limo das horas
Debruçada na minha intimidade
Para aquecer e aquietar o sonho
E num grito perfeito 
Me atirei com ância
0lho o vazio sobre o mar
Colado no céu sem sentido
A solidão ocupa todo espaço
E interfere no tempo cortado
Saiu de mim em busca da voz
Para preencher o tédio saturado
Do meu tempo que segue...



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Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 24/03/2020
Reeditado em 24/03/2020
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