OUTRA VEZ

Encontros e desencontros,
não sei bem onde é o ponto
em que eles se misturam,
e o passado e o presente
se juntam, sem mais, novamente,
numa estranha conjuntura.
E eu me ponho a pensar
(tecendo castelos no ar)
que talvez, talvez eu digo,
possa tudo retornar
e, então, uma outra vez,
sem senões e sem por quês,
eu tenha-te, de novo, comigo.