Arranha o céu

Negros teus olhos,

Como as nuvens em nossas cabeças,

Não somos empórios,

Embora tenhamos destreza

O arranha céu de tua face,

Faz-me querer mudar,

Mas circunstâncias catastróficas da interface,

Me eleva a outro lugar...

Há prédios espalhados,

Debaixo do paraíso,

Não sois os pecados,

Mas os ossos do ofício.

Prolifera minha alma,

A necessidade de te fazer ficar,

Quis fazer teu coração de casa,

Mas há coisas que são necessárias que se "vá"

Uma longa estrada,

De caminhos que eu não posso imaginar,

Tal quais as facadas,

Que nos fizeram sangrar;

Embora há um céu tão bonito,

Seus olhos não podem o ver,

Éramos infinito,

Mas agora,

Finito

Deixar-te-ei ,

[Você.

Natália Reis de Assis
Enviado por Natália Reis de Assis em 24/03/2020
Reeditado em 24/03/2020
Código do texto: T6895670
Classificação de conteúdo: seguro