Coisas da meia noite.
Tuas versões
Uma mais imprevisível
Outra mais inexpressiva
O resto só machuca
Mas de suas versões
A minha preferida é,
Aquela sem muita exatidão,
Tua versão vulnerável
Aquela da meia noite
Em que você me confirmou,
De forma bem abstrata,
Que estava com saudades.
Eu também estava,
Eu ainda estou.
Bate na porta pra tu ver,
Abro sem nenhum pudor.
Pega tua versão imprevisível
E vem me ver.
Vou ler pra você, esqueça da dor.