Tudo é tudo, nada é nada
Tudo que a alegoria mostra
Tal qual Carruagem de Turistas
Ou nuvens desenhadas no céu
São anseios de meninos,
De meninas, sem o véu
Tão etéreo, tão onírico
Montado em lantejoulas e miçangas
Mostra a verdade que não é sua
Nunca a carga que leva na canga
Com o suor, servindo de colírio
O passista, ou turista em delírio
Que a tudo vê de uma utopia
Sabe que tudo, é tudo mesmo
Um nada, mas nada mesmo
De uma forjada fantasia
Ps: Em uma entrevista dada a Jô Soares, Tim Maia teria dito que Tudo é tudo, e Nada é nada, peguei a frase e montei a poesia