Tudo é tudo, nada é nada

Tudo que a alegoria mostra

Tal qual Carruagem de Turistas

Ou nuvens desenhadas no céu

São anseios de meninos,

De meninas, sem o véu

Tão etéreo, tão onírico

Montado em lantejoulas e miçangas

Mostra a verdade que não é sua

Nunca a carga que leva na canga

Com o suor, servindo de colírio

O passista, ou turista em delírio

Que a tudo vê de uma utopia

Sabe que tudo, é tudo mesmo

Um nada, mas nada mesmo

De uma forjada fantasia

Ps: Em uma entrevista dada a Jô Soares, Tim Maia teria dito que Tudo é tudo, e Nada é nada, peguei a frase e montei a poesia

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 18/03/2020
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