Sexta-feira 13

A cada sexta-feira 13

Que o dobro lembra a gente

Eu tento desvendar o hoje

E talvez ontem

Quem sabe o amanhã

Enquanto eu te faço poesia

E eternizo o nosso amor

No presente ardente

Eu te digo ofegante

Que desisto

Não de te amar

Ou de idealizar o amor

Mas desisto de amar

Um futuro que não existe

E só me traz dor

Desisto de acreditar

Que eu posso fazer a gente se encontrar

Num futuro breve

Não posso

Não posso carregar o fardo de lutar

Sozinha