Alameda de Amanda
Na alameda
Amanda amava...
Os deuses enciumados
a transformaram em alamanda.
Debruçada no alambrado
joga beijos em elos
para quem passa
e pensa que a vida
não é corrente de amor.
Desbota em amarelos.
Na alameda
Amanda amava...
Os deuses enciumados
a transformaram em alamanda.
Debruçada no alambrado
joga beijos em elos
para quem passa
e pensa que a vida
não é corrente de amor.
Desbota em amarelos.
Amor em elos.
E por amá-los
revive em outro botão
de flor.
Amor.
E por amá-los
revive em outro botão
de flor.
Amor.
*FOTO : alamanda do jardim/vitrine de inverno
bistrô MOENDA CAFÉ E CHOCOLATERIA .
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Leonardo Lisbôa
Barbacena, 15/03/2020.
Caderno: Poemas Profanos
(e sacro, quase)
Direitos do texto e foto
reservados e protegidos segundo
Lei do Direito Autoral nº 9.610,
de 19 de Fevereiro de 1998.
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