EU
De tanto ver as pessoas me abandonando, eu já me acostumei com a solidão.
Estamos agora, ela e eu, degustando uma taça de coragem.
Talvez amar seja para pessoas que saibam como amar,
e eu sei apenas afastar as pessoas com meu jeito estranho de ser, tortuoso e espinhoso, carregando fantasmas antigos e novos.
Peço perdão por ser assim, é minha sina, carregar essas pesadas correntes... mas o que seria de minha poesia sem minhas dores? seria um maluco falando sem voz, corpo ou alma.
Sem minhas dores... eu não seria eu.