O Processo
Nenhuma criatividade surge
Batalha à imaginação, cesada criação
Necessita de arte. Tal como de sangue nas veias
Quer à satisfação de enxergar o Olimpo repleto de deuses
Faz algo prosaico poetisado, não deseja aplausos
Apenas em cada junção de letras quer expressar
Tudo que existe dentro de si. Muitíssimas facetas
Habitam seu Ser. Nalgum momento decide tirar
Algo da gaveta intitula: Memória criadora
Adora este momento: Eis o ápice paradisíaco
A renascença, à gênese de seu dia. Bons
Hormônios são produzidos. É a contemplação
É o artista déspota de sua obra, um magnânimo construtor
Arquiteto e engenheiro. Seu jardim é progresso de maturidade
De um acontecimento banal codiano, uma enciclopédia nascida
As flores onde beijam beija-flores e abelhas, as folhas onde letras
E palavras saciam. Acalmam o coração. Fazem da erupção vulcânica
Um mar não revolto azul turquesa. Prontissimo esta para uma respiração
Descompassada na hora do ato da criação. Em meio ao mar aberto, existe uma
Ilha. Nesta terra habita o Sentimento que com lamentos e ornamentos felizes
Fugazes, cria sua Arte. Pois ela é seu trabalho extasiante, que mesmo
Não remunerada eis o processo evolutivo de cada átomo, constituinte de
Seu ativo corpo peralta de Artista