O Processo

Nenhuma criatividade surge

Batalha à imaginação, cesada criação

Necessita de arte. Tal como de sangue nas veias

Quer à satisfação de enxergar o Olimpo repleto de deuses

Faz algo prosaico poetisado, não deseja aplausos

Apenas em cada junção de letras quer expressar

Tudo que existe dentro de si. Muitíssimas facetas

Habitam seu Ser. Nalgum momento decide tirar

Algo da gaveta intitula: Memória criadora

Adora este momento: Eis o ápice paradisíaco

A renascença, à gênese de seu dia. Bons

Hormônios são produzidos. É a contemplação

É o artista déspota de sua obra, um magnânimo construtor

Arquiteto e engenheiro. Seu jardim é progresso de maturidade

De um acontecimento banal codiano, uma enciclopédia nascida

As flores onde beijam beija-flores e abelhas, as folhas onde letras

E palavras saciam. Acalmam o coração. Fazem da erupção vulcânica

Um mar não revolto azul turquesa. Prontissimo esta para uma respiração

Descompassada na hora do ato da criação. Em meio ao mar aberto, existe uma

Ilha. Nesta terra habita o Sentimento que com lamentos e ornamentos felizes

Fugazes, cria sua Arte. Pois ela é seu trabalho extasiante, que mesmo

Não remunerada eis o processo evolutivo de cada átomo, constituinte de

Seu ativo corpo peralta de Artista

Helena de La Dauphin
Enviado por Helena de La Dauphin em 14/03/2020
Código do texto: T6887721
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