ALFORRIA
 
 
 
Tempo comandando 
acordes finais...
Olhar tracejando
partidas,
na retina que brilha,
os sinais...
 
Corpo ora distante
de dores e solidão
cavalga, na magia
do avatar do novo dia.
Nascente de luz,
o clarão!
 
As marcas da vida
na face serena,
o beijo acenando
uma última ilusão.
Numa estação plena,
miragens de paz.
 
Qual folha solta
alma em alforria
voa com o vento,
em sonhos envolta.
Varre a imensidão
livre do momento,
fim de outra missão!
 


01/10/2007
Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 10/10/2007
Reeditado em 07/01/2013
Código do texto: T688765
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