ALFORRIA
Tempo comandando
acordes finais...
Olhar tracejando
partidas,
na retina que brilha,
os sinais...
Corpo ora distante
de dores e solidão
cavalga, na magia
do avatar do novo dia.
Nascente de luz,
o clarão!
As marcas da vida
na face serena,
o beijo acenando
uma última ilusão.
Numa estação plena,
miragens de paz.
Qual folha solta
alma em alforria
voa com o vento,
em sonhos envolta.
Varre a imensidão
livre do momento,
fim de outra missão!
01/10/2007