Aos fins inevitaveis

Ela sorriu o ano inteiro, mas não de felicidade, e sim de loucura

Foi a loucura mais alegre que já vi, a suicida mais sorridente que já vi

Era ela tão bela quanto a morte de um dia ensolarado e ao mesmo tempo chuvoso

Esse jeito que ela tinha, de não ser minha

De ser ela a depressão do meu coração

Ficou boquiaberta quando descobriu, que eu sabia que ela disfarçava

Que ela não queria que eu me acometesse de piedade alguma

Ela era sozinha toda a minha companhia, tinha os sentimentos bagunçados

Cheios de ambiguidade, que toda mulher tem

Ela só queria me ver ali, a vê-la sorrir

Ela sabia, eu sabia, era só uma peça que encenávamos, e que mais cedo ou mais tarde, chegaria o fim do ultimo ato

E ele chegou, e nos deixou com uma história, que de tempos em tempos, nos lembra… “- Não existira amor romântico depois de 1999”.

Zargo
Enviado por Zargo em 11/03/2020
Reeditado em 15/03/2020
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