Aos fins inevitaveis
Ela sorriu o ano inteiro, mas não de felicidade, e sim de loucura
Foi a loucura mais alegre que já vi, a suicida mais sorridente que já vi
Era ela tão bela quanto a morte de um dia ensolarado e ao mesmo tempo chuvoso
Esse jeito que ela tinha, de não ser minha
De ser ela a depressão do meu coração
Ficou boquiaberta quando descobriu, que eu sabia que ela disfarçava
Que ela não queria que eu me acometesse de piedade alguma
Ela era sozinha toda a minha companhia, tinha os sentimentos bagunçados
Cheios de ambiguidade, que toda mulher tem
Ela só queria me ver ali, a vê-la sorrir
Ela sabia, eu sabia, era só uma peça que encenávamos, e que mais cedo ou mais tarde, chegaria o fim do ultimo ato
E ele chegou, e nos deixou com uma história, que de tempos em tempos, nos lembra… “- Não existira amor romântico depois de 1999”.