QUERER
Passando pelos subúrbios de meus pensamentos
Aferindo a pressão arterial e repaginando sentimentos,
nas palavras que escrevo em folhas de nuvens
O vento que as leve o mais longe que puder.
Engolindo em seco desse líquido
Não sei, se doce ou amargo
E por todos os lados,
encharcado De amor.
Os sonhos não nos faltem um dia
E aumente em uma hora a rotação da terra
Para que na estação seguinte esteja, a nossa espera,
Equilibrada no fio de navalha, a alegria.
A chuva que não nos molha transcenda a barreira do som
E chegue perto de nós vestida da maneira que escolher
Atravessando meu ego como uma flechada
E pelo orifício deixado, entre toda vontade do querer.