Extremos
A inquietude do meu espírito
Que não se prende a nada
As leis desse mundo, imune
Em toda sala os moveis boiam
As constantes variações de humor
Acabam minhas relações
Mais intimas, íntimo e julgo
Meus réus mais próximos
Sou resumo de extremos
Preso num vazio
Sem anseios ou medo
Sem alegria ou dor
Apenas o que sou
Minha lucidez embriaga minha loucura
Minha doença é a cura para essa mesmice
Se me viro ao averso
Me pego e mim mesmo
Mesmo sabendo o caminho.