Existir



Existir de verdade no mundo em movimento
As desigualdades como tormento
A natureza enfrenta
Brota flores, frutos e os seres viventes
Nos olhos as lágrimas em abundancia
Formam o oceano revolto
Lá fora o mundo solto
Com privilégios exuberantes e gritantes
Ao mínimo de habitantes
Que abarcam a cultura, a saúde, a educação e a segurança
O que seria o básico para a sobrevivência de outros
Enquanto o rebanho carece
A elite se abastece e o povo padece
Quando a sombra aparece
Inibida padeço, com a ausência de amor e apreço
No meu escrito desabafo, aí sinto que existo
Acordo, luto para acabar com isto
Reflito, penso e parto para a ação
Com amor no coração
Esperando um mundo melhor
Se não for pela igualdade
Que seja pela equidade
Daí, sinto que existo de verdade.