BAGUNÇA
Está tudo estranho,
tudo fora do lugar,
uma bagunça
nunca imaginada.
Me sinto
fora do meu epicentro,
expulso do desenho cego,
queria estar num pesadelo
quando me tateio,
não estou,
é real.
De repente,
ali é tão longe,
sem escolha
já não chego sozinho.
Cada canto
do meu mundo implodiu,
estou preso
a horas marcadas,
um figurante a mais
no script da bagunça.