crítica para as chonas brancas
mil perguntas que me faço do pavor terrível da noite,
na verdade, é a madrugada dançando solta por cima das pálpebras cerradas onde não morre escuridão alguma
que atravessa mis tenros traumas//
quero me abraçar às sucuris,
dissecar cadáveres pra lhes admirar as caveiras e suas cabeleiras
tão mais bonitas que as vívidas de gente fresca,
andar de minissaia na rua ou
ligar um big fôdásse pro patrão no mei da semana
mas nunca
enfrentar a calada eterna e mórbida dos pássaros,
a sonata colonial das chacinas, o aço.
desejo alvoradas infinitas, aquecer Nástienka em meus pequenos braços
do verão e o romance decepcionante de Petrogrado - se me inveja os crepúsculos de lá que não cessam.
vamos, nástiencca! vamos!
questionar os trópicos, injustos a não irromper fronteiras que nos ponham juntas,
enquanto te leio, eu sonho e esqueço as fantasmagorias que nos escoltam aos prantos.