Eu!

Eu sei eu,

não nos conhecemos mais,

eu jamais que seria capaz,

de se esquecer de mim!

O tempo passou

e onde paramos?

Que depois de tantos anos

o reflexo não é mais familiar.

Onde tu andou?

Que fim levou,

a tua vontade

de querer?

Seja assim talvez,

a sina de envelhecer.

O perecer.

O empobrecer das

minhas esperanças juvenis.

E a mim,

só me resta,

me reconhecer

e aprender

quem sou eu de novo.

aprender

Paulo Alcides
Enviado por Paulo Alcides em 27/02/2020
Código do texto: T6875820
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