Margaridas
(para Elígio Moura)
pedi ao azul que rasgue
o silencio das margaridas
um caminho com o sol da tarde
que precisa ser salvo
vezes e vezes sem conta
duas cadeiras no jardim
num imenso tabuleiro de casas
a vastidão do que não possuo
deslizando no céu acima da casa
um perdido copinho de papel
as primeiras noites de um novo futuro
farei você presente dentro de mim
para que não me faltes
pois minha alma
precisa de um lugar para dormir
(para Elígio Moura)
pedi ao azul que rasgue
o silencio das margaridas
um caminho com o sol da tarde
que precisa ser salvo
vezes e vezes sem conta
duas cadeiras no jardim
num imenso tabuleiro de casas
a vastidão do que não possuo
deslizando no céu acima da casa
um perdido copinho de papel
as primeiras noites de um novo futuro
farei você presente dentro de mim
para que não me faltes
pois minha alma
precisa de um lugar para dormir