CARNAVAL
CARNAVAL
(Sócrates Di Lima)
Da carne a ansiedade,
o corpo evolui num sóbrio momento,
Fugaz, efêmera ilusão,
De alguns dias de loucura,
algo que mexe toda a estrutura,
de amor e respeito.
De qualquer jeito,
nem tudo se perde,
mas muitos amores se vão,
transcende.,
Acende o desejo do pecado,
que faz chorar com irresponsável aval,
depois do carnaval.
E quantos amores dispersam,
em meio a multidão,
Trazendo pós satisfação,
uma triste e louca solidão.
O carnaval traz ilusões,
Arrebenta corações,
Apenas por alguns dias de prazer,
que o corpo não se contem,
em recusar e prefere depois sofrer.
Carnaval,
A festa da carne,
que o mundo oferece,
a todos que de solidão ou não,
se perdem na vida,
e por alguns dias de folia,
se entregam a rebeldia,
ou quem sabe a orgia
Talvez ao melhor,
ou pior.,
que se mistura entre o prazer e a dor.