Niilista
No caos do firmamento só existe o vazio
E debaixo desse éter um total desvario
De uma massa amorfa, calada em sua dor
Sonham com o céu, se afogam em torpor
Dentro da minha cripta tornei-me imortal
Em meu próprio planeta controlo o bem e o mal
Não há deus, tampouco regra, niilismo impera
Só o que me resta é a vida, e a morte à espera
E os mestres do universo quedaram-se assim
Todos se apequenaram diante de mim
Pois só eu é que carrego verdadeiro saber
Tudo é permitido, nunca se arrepender