AOS HOMENS QUE SANGRAM NOSSOS CORPOS FEMININOS
Mulher, criança, na poesia de um sonho, abafando seu grito
Calem-se vozes, e escutem seu lamento
É o destino não premeditado, das almas já cansadas
Dos corpos não respeitados, em sua virtude concebida.
Desesperemos, são nossos gritos acumulados pelos tempos
Vividos ao longo da historia, que nos atravessa
Como um punhal, que se corte a carne, ao seu destempero
Emudecendo nossos espiritos, relutantes por viver.
Levantemos nosso brado, por sobre o sangue que jorre
Que se valha a pena, a cada corpo mutilado
Rasgarmos a morte por conivencia, na mão de algozes derradeiros
Derrotá-los, destruí-los, e libertarmos nossas vidas encarceradas.
Mulher, criança, na poesia de um sonho, abafando seu grito
Calem-se vozes, e escutem seu lamento
É o destino não premeditado, das almas já cansadas
Dos corpos não respeitados, em sua virtude concebida.
Desesperemos, são nossos gritos acumulados pelos tempos
Vividos ao longo da historia, que nos atravessa
Como um punhal, que se corte a carne, ao seu destempero
Emudecendo nossos espiritos, relutantes por viver.
Levantemos nosso brado, por sobre o sangue que jorre
Que se valha a pena, a cada corpo mutilado
Rasgarmos a morte por conivencia, na mão de algozes derradeiros
Derrotá-los, destruí-los, e libertarmos nossas vidas encarceradas.