Sobre almas
Sobre as gentes que somos nós
Nós desatados, cerrados. Marinheiro.
As gentes como a gente
As gentes que sentem
Sentir que nem sempre se entende, gentes.
Sob a gente, o chão.
Chão onde sentamos, dormimos, amamos.
Chão das gentes em que pisamos
Sem sentir.
Entre as gentes, gente.
Aladas, suadas, cansadas,
Carentes do viver, soterradas.
Sobre a gente? Não sei.
Sobre nós? Soltos ou amarrados,
Amalgamados, talvez.
Desvelados, quem dera!
Sobre os chãos, nós...deitados.