Verde que arde
Criatura verde que invade,
Acorda com ruindade
Em entidade que se perde
Uma covarde metade
Que guarda a ferocidade
E, explode na ansiedade
Tu excedes na dualidade
E despede toda amizade
Peço piedade, sempre, tarde
Lorde da monstruosidade,
Brade-se em paredes,
Que te agrade as grades
Deixa-me verde que arde,
Com liberdade e humildade,
Aqui, eu sou a autoridade.