Teus dois sóis pretos

A timidez desconcerta qualquer sorriso, não hávia disfarces, a disposição e vontade de agradar me dava asas para horas casuais.

Era só instalar o dedo, eu vinha quase que voando.

Atenção bem ajustada com o momento.

Um jeans surrado, lábios hidratados, e cabelos soltos, respondendo ação ventos.

Apenas um instante, teus dois sóis pretos, roubava a cena estampava na minha pele o reflexo da luz, o aumento da melanina, sem pronunciar uma palavra sequer, o seu olhar seduzia minha alma, tomando para mim teus desejos.

Sentia mim uma inquietação fora de série, mas porém grande em volume, textualizando bons capítulos, que não era apenas contos.

Era nossa história reprocícra de amor.

"O vento levou" não era apenas folhas, era nossos versos e inversos o reverso do nosso universo.

Sentia em mim o teu cheiro, antes do abraço chegar, e o gosto da sua saliva em minha boca, sem ter te beijado.

Um segundo toma o tempo,

E o corpo mente para mente, que não sente, mas o coração ninguém engana.

E quando você chega, não resisto aos encantos, e quando você parte, o olhar diz fica, pensando na saudade.

E impossível deixar você ir, mesmo que vá, olhos acompanha seus passos dizendo;

Te quero muito, volta logo traz minha paz!

Flavia Leticia Moraes